A década de 1990 no Brasil foi o campo de batalha para uma das rivalidades mais icônicas da cultura pop: a guerra dos consoles de 16-bits. De um lado, a Sega, representada com maestria pela Tectoy, com seu arrojado Mega Drive. Do outro, a Nintendo, que chegou oficialmente em 1993 através da Playtronic , com o poderoso Super Nintendo. Essa não foi apenas uma disputa de mercado; foi uma guerra que dividiu pátios de escola, gerou debates acalorados e definiu uma geração de jogadores.  

O Mega Drive chegou primeiro, em 1990, e surfou na onda do sucesso que a Tectoy já havia construído com o Master System. Com uma biblioteca de jogos que exalava uma atitude “radical”, como Sonic the Hedgehog, Streets of Rage e Mortal Kombat com seu sangue liberado (via código), o console da Sega conquistou uma legião de fãs que valorizavam a velocidade e a ação.  

A resposta da Nintendo, o Super Nintendo (SNES), chegou depois, mas com argumentos técnicos de peso. Suas capacidades gráficas e sonoras superiores permitiram a criação de mundos mais ricos e detalhados, vistos em clássicos como Super Mario World, The Legend of Zelda: A Link to the Past e Donkey Kong Country, com seus gráficos pré-renderizados que pareciam de outra geração. A rivalidade era alimentada mensalmente pelas páginas de revistas especializadas, que se tornaram a principal fonte de informação para os fãs.  

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