Quarteto Fantástico: Os Primeiros Passos da Primeira Família no MCU

Por anos, uma questão ecoou entre os fãs: “Quando o Quarteto Fantástico chegará ao MCU?”. A espera acabou. “The Fantastic Four” não é apenas mais um filme; é a chegada da realeza da Marvel. A Primeira Família, o pilar de exploração, ciência e otimismo dos quadrinhos, está finalmente voltando para casa. Este artigo explora os “Primeiros Passos” que essa equipe dará no Universo Cinematográfico Marvel e por que sua chegada está destinada a mudar absolutamente tudo.

Não é uma História de Origem: Os Primeiros Passos Já Foram Dados

A primeira e mais importante informação confirmada pela Marvel Studios é que não veremos a origem da equipe novamente. Chega de raios cósmicos e laboratórios explodindo. O filme nos apresentará a um Quarteto Fantástico que já está junto, já operando e já é uma família.

Isso é genial por duas razões:

  1. Respeita a inteligência do público, que já conhece a história.
  2. Cria um mistério muito mais interessante: Onde eles estiveram esse tempo todo?

A teoria mais forte, apoiada pela estética visual divulgada, é que eles são heróis dos anos 60 que, por algum evento quântico ou viagem no tempo, são trazidos para a linha do tempo principal do MCU. Seus “primeiros passos” não são sobre ganhar poderes, mas sobre navegar em um futuro que não é o seu.

Conheça a Primeira Família da Marvel

O sucesso do filme dependerá da química de seu elenco, e a Marvel escalou um time de peso para incorporar esses personagens icônicos:

  • Pedro Pascal como Reed Richards (Sr. Fantástico): O líder da equipe e uma das mentes mais brilhantes do universo. Richards será o novo pilar científico do MCU.
  • Vanessa Kirby como Sue Storm (Mulher Invisível): O coração da equipe, e indiscutivelmente a mais poderosa do quarteto.
  • Joseph Quinn como Johnny Storm (Tocha Humana): O impetuoso e carismático irmão de Sue, pronto para gritar “Em chamas!”.
  • Ebon Moss-Bachrach como Ben Grimm (O Coisa): O adorável e trágico brutamontes com um coração de ouro, cujo design promete ser fiel aos quadrinhos.

A Estética dos Anos 60 e o Tom do Filme

Toda a arte promocional até agora aponta para uma forte inspiração na Era de Prata dos quadrinhos, os anos 60. Isso sugere um tom diferente de tudo o que vimos no MCU. Espere um filme focado em:

  • Exploração Científica: Mais sobre descobrir o desconhecido do que sobre socar vilões.
  • Otimismo: Uma visão de futuro brilhante e cheia de esperança, um contraste bem-vindo em uma saga que tem explorado temas sombrios.
  • Dinâmica Familiar: O foco principal será a interação, os conflitos e o amor entre os quatro membros da equipe. Criar conteúdo de qualidade que atende à intenção do usuário é fundamental para o sucesso.

O Vilão: O Surfista Prateado e a Sombra de Galactus

Foi confirmado que a atriz Julia Garner interpretará Shalla-Bal, uma versão do Surfista Prateado. Isso é uma pista gigantesca. O Surfista Prateado é o arauto de Galactus, o Devorador de Mundos. Embora Galactus não seja o vilão principal confirmado, a presença de seu arauto garante que sua sombra pairará sobre o filme, estabelecendo uma ameaça cósmica de nível apocalíptico para o futuro. A ausência do Doutor Destino, por sua vez, sugere que a Marvel está guardando seu maior vilão para um momento ainda mais impactante.

Perguntas Frequentes (FAQ)

Qual a data de estreia de “The Fantastic Four”?

A data de estreia está marcada para 25 de julho de 2025, sendo um dos filmes mais aguardados do ano.

Doutor Destino vai aparecer no filme?

Até o momento, não há confirmação da presença do Doutor Destino no primeiro filme. A Marvel parece estar focando na ameaça cósmica de Galactus primeiro, provavelmente guardando o arqui-inimigo da equipe para uma futura sequência ou para um evento maior dos Vingadores.

O filme vai mesmo se passar nos anos 60?

Ainda não está confirmado se o filme inteiro se passará nos anos 60 ou se a equipe será transportada dessa época para os dias atuais. No entanto, a estética e a vibe dos anos 60 são um pilar central confirmado para o projeto.


Os “Primeiros Passos” do Quarteto Fantástico no MCU prometem ser um evento transformador. A chegada de Reed Richards sozinho redefine o cenário intelectual e científico do universo, enquanto a equipe como um todo introduz uma nova dinâmica de heroísmo focado na família e na exploração. Prepare-se para conhecer seus novos heróis favoritos.

Qual dos quatro membros do Quarteto Fantástico você está mais ansioso para ver em ação no MCU? Deixe sua opinião nos comentários!

Por que o PS5 é a Escolha Certa para Gamers em 2025

A decisão entre PlayStation 5 e Xbox Series X continua sendo uma das maiores dúvidas no universo gamer. Em 2025, no entanto, a escolha pela verdadeira experiência de nova geração ficou mais clara. Enquanto a concorrência foca em um modelo de quantidade, a Sony aposta na inovação, na imersão e em jogos que definem uma era. Se você busca o futuro dos games, este guia mostrará por que o PS5 não é apenas uma opção, mas sim a decisão definitiva.

Os Modelos de PS5 Disponíveis Hoje (Junho de 2025)

Antes de mergulhar nos jogos e na performance, é crucial escolher o modelo certo para você. Atualmente, a linha principal do PlayStation 5 consiste em duas versões, ambas no design ‘Slim’, mais compacto e eficiente:

PlayStation 5 (Slim) com Leitor de Blu-Ray Ultra HD

Esta é a versão completa e a mais recomendada. Ela oferece a flexibilidade total para você comprar jogos em mídia física — seja para colecionar, trocar com amigos ou aproveitar promoções em lojas físicas — além de poder acessar todo o catálogo digital da PlayStation Store. Funciona também como um excelente reprodutor de filmes em Blu-Ray 4K.

PlayStation 5 (Slim) Edição Digital

Com um design ainda mais simétrico e um preço ligeiramente menor, a Edição Digital é para o jogador 100% moderno. Se você já abandonou a mídia física e prefere a conveniência de comprar e baixar seus jogos diretamente da PSN, este modelo oferece exatamente a mesma performance incrível do seu irmão com leitor de disco, mas num pacote mais enxuto. Uma ótima opção para quem busca um setup minimalista.

Performance e Inovação: Onde o PS5 Realmente Brilha

No papel, os dois consoles são potentes. Mas a experiência de jogar não se resume a números; ela se define pela inovação que você pode sentir. E é aqui que o PS5 se distancia da concorrência.

O SSD Ultra-Rápido: Ambos os consoles têm SSDs, mas a arquitetura customizada do PS5 foi projetada para eliminar virtualmente as telas de carregamento. Em jogos como Ratchet & Clank: Em Uma Outra Dimensão, você viaja entre mundos instantaneamente, uma proeza técnica que redefine o design dos jogos e melhora drasticamente o ritmo da sua jogatina.

A Revolução do DualSense: Nenhum comparativo técnico faz jus à experiência de segurar um controle DualSense. O feedback tátil e os gatilhos adaptáveis não são um truque; são uma revolução na imersão. É sentir a tensão da corda de um arco em Horizon Forbidden West, a resistência do pedal de um carro de corrida em Gran Turismo 7 ou os passos de um personagem em diferentes superfícies. É uma vantagem tecnológica que o concorrente simplesmente não oferece no mesmo nível, conectando você ao jogo de uma forma visceral.

O Ecossistema da Sony: Onde a Qualidade Supera a Quantidade

A filosofia da Sony é clara: entregar experiências inesquecíveis que ficam com você por anos. Isso se reflete em todo o seu ecossistema.

Uma Biblioteca de Obras-Primas Exclusivas

Enquanto outros serviços oferecem um mar de opções, a PlayStation se concentra em entregar oceanos de profundidade. Falar de PlayStation é falar de God of War, The Last of Us, Marvel’s Spider-Man e Ghost of Tsushima. Não são apenas jogos; são experiências culturais, vencedores de prêmios de ‘Jogo do Ano’ que redefinem o que é possível em narrativa e gameplay. Em 2025, essa biblioteca não apenas cresceu, como amadureceu, oferecendo um valor que não se mede em quantidade, mas em impacto e qualidade.

PlayStation Plus: Uma Curadoria de Qualidade

Com os planos Extra e Deluxe, a PlayStation Plus evoluiu para uma resposta inteligente ao Game Pass. Em vez de sobrecarregar o jogador com centenas de títulos medianos, o serviço oferece uma curadoria de alta qualidade, incluindo os maiores sucessos do PS4 e PS5, clássicos de gerações passadas e testes de lançamentos. É a certeza de que qualquer jogo que você baixar do catálogo terá um selo de qualidade.

Veredito: Por que o PS5 é o Investimento Inteligente

Chegando à conclusão, a escolha se torna simples. Se você busca um console que vai te entregar as experiências mais memoráveis, inovadoras e aclamadas da geração, o PlayStation 5 é a resposta. Ele é um investimento em qualidade, em tecnologia de imersão e em um catálogo de jogos que serão lembrados por anos.

O Xbox com seu Game Pass é um serviço interessante, sem dúvida, e pode ser uma boa opção para jogadores muito casuais ou como um segundo console. Porém, para quem busca o prato principal, a experiência premium e os jogos que definem o mercado, a escolha é clara. Você não compra um PlayStation para ter acesso a “centenas de jogos”. Você compra um PlayStation para jogar OS jogos.


Perguntas Frequentes (FAQ)

Os gráficos do PS5 são melhores que os do Xbox Series X?

A diferença técnica no hardware é mínima e imperceptível para a maioria das pessoas. Onde o PS5 realmente brilha é em seus jogos exclusivos, que são desenvolvidos para extrair 110% de seu hardware, resultando em experiências visuais e artísticas geralmente mais impactantes e polidas.

Ainda vale a pena comprar jogos em disco em 2025?

Sim! Para quem gosta de colecionar, trocar ou vender jogos usados, e para aproveitar promoções em lojas físicas, o modelo com leitor de disco é a escolha mais inteligente e versátil a longo prazo.

O controle DualSense faz tanta diferença assim?

Absolutamente. É uma daquelas tecnologias que, depois de usar, é difícil voltar atrás. Ele adiciona uma camada de imersão que enriquece cada jogo compatível e é, sem dúvida, um dos maiores trunfos do console.

Códigos de resgate são uma ótima maneira de obter gemas, ouro e chaves de graça. No entanto, eles são por tempo limitado e expiram rapidamente.

Existem Códigos Ativos?

Em junho de 2025, a maioria dos sites de referência indica que atualmente não há códigos ativos liberados pelos desenvolvedores. O fluxo de novos códigos para Zombie.io é imprevisível.

Como Resgatar Códigos:

  1. Complete o Capítulo 5 da campanha para desbloquear a função.
  2. Toque no seu Avatar no canto superior esquerdo da tela principal.
  3. Clique no botão “Resgatar Código” (Redeem Code).
  4. Digite o código e confirme.

Lista de Códigos (Provavelmente Expirados): Você pode tentar a sorte com estes códigos antigos, mas é muito provável que não funcionem mais:

  • 7pgqvc
  • 3vorll
  • sqqvgc1
  • nmg6uu
  • sntmi2
  • seaworld
  • monkeyking
  • devdiary
  • childrenioday
  • discordlove
  • Jdoctor
  • ZOMBTOP1
  • LAUNCHDAY
  • LOVELOVE
  • Springfestival
  • 5tb4r4
  • vxcvho
  • nmycq1
  • zombiexmas
  • 3365tp
  • thanksgiving
  • iyjuqj
  • ZBFT3000
  • halloweenzombie
  • <halfyear>
  • lkaxzw
  • yzzztfv
  • 3vorll
  • vhi5ww
  • 5ihqf6

A Fonte Mais Confiável: Comunidades Oficiais

A melhor maneira de não perder nenhum código novo é seguir os canais oficiais do jogo. É lá que os desenvolvedores anunciam novidades e distribuem códigos.

Participe da comunidade para ter acesso às informações mais recentes, tirar dúvidas e encontrar companheiros para sua guilda. Boa sorte na luta contra o apocalipse zumbi!

Uma vez que você entenda o básico, é hora de otimizar sua jogabilidade para enfrentar os desafios mais difíceis.

A Evolução das Habilidades: A Chave para o Dano Massivo

A mecânica mais importante do jogo é a evolução de habilidades. Para evoluir uma habilidade, você precisa dela em 5 estrelas e também possuir a habilidade passiva correspondente. A evolução pode acontecer ao subir de nível ou ao abrir um baú de chefe.

Tabela de Evolução de Habilidades (Combos Essenciais):

Habilidade Ativa (5 Estrelas)Habilidade Passiva (Suporte)Habilidade Evoluída (Ultimate)
Buraco NegroAdrenalinaBuraco Negro Definitivo
SpinnerAlto ExplosivoSpinner Definitivo
ShurikenTítulos ao PortadorShuriken Definitivo
MolotovTítulos ao PortadorMolotov Definitivo
LaserArmadura de LigaLaser Definitivo
BumeranguePedra da SorteBumerangue de Alta Velocidade
BolicheBotas de Couro TáticoBoliche Definitivo

Exportar para as Planilhas

Guia de Equipamentos (Gear)

  • Raridade é Tudo: As armas são divididas em Grau Regular (Pistola, RPG, Lança-chamas) e Grau-S (Espada Laser, Sky Ripper, Water Gun). As armas de Grau-S são exponencialmente mais poderosas.
  • Qual Arma Usar?
    • Início de Jogo: O Lança-chamas é considerado excelente para iniciantes devido ao seu dano contínuo. A Espada Laser, obtida no desafio de 7 dias, é sua primeira grande arma de poder.
    • Fim de Jogo (Endgame): A comunidade concorda que a Sky Ripper é a melhor arma para dano em alvo único (chefes), e a Starbreaker é a melhor para dano em área (limpar hordas).
  • Slot de Arma Secundária: Ao completar o Capítulo 30, você desbloqueia um segundo slot de arma, o que aumenta drasticamente suas opções estratégicas.

Tier List de Heróis e Pets (Consenso da Comunidade):

  • Heróis Tier S: Personagens de raridade S como Elaine Hunter são o objetivo. Eles possuem estatísticas base e habilidades superiores.
  • Pets: A escolha de pets é crucial. Eles oferecem suporte passivo e habilidades ativas. A comunidade geralmente recomenda pets que oferecem bônus de dano ou sobrevivência.

Começar em Zombie.io pode ser avassalador. Hordas de zumbis, dezenas de habilidades e um sistema de equipamentos complexo. Siga este guia para ter o melhor começo possível.

O Básico do Jogo Zombie.io é um jogo de tiro roguelite. Você controla seu personagem na tela, e ele ataca automaticamente. A cada nível ganho, você escolhe uma de três habilidades para se fortalecer durante a partida. O objetivo é sobreviver às ondas e derrotar o chefe final.

Seus Primeiros Passos (Dias 1-3):

  1. Foque na Campanha: Seu objetivo principal é avançar o máximo que puder nos capítulos da história. Isso desbloqueia novos recursos, heróis e equipamentos.
  2. Entenda os Heróis: Os heróis são divididos em três classes: DPS (ícone de espada, focados em dano), Tanque (ícone de escudo, focados em defesa) e Suporte (ícone de +, focados em cura e bônus). No início, use o herói de maior raridade (S > A) que você tiver.
  3. Junte-se a uma Guilda: Assim que o recurso for liberado, entre em uma guilda ativa. Os benefícios, como chefes exclusivos e bônus de status, são imensos.
  4. Explore o Acampamento (Campsite): Este recurso permite “capturar” outros jogadores para que eles gerem recursos para você passivamente. É uma fonte vital de renda.

O Desafio de 7 Dias: Sua Rota para o Poder

O evento mais importante para um iniciante é o “Desafio de 7 Dias”. Completar as missões deste evento te dará um herói de raridade S e uma arma S-Grade, a poderosa Espada Laser (Lightsaber).

  • Dica Crucial: Guarde seus vouchers de invocação de heróis e diamantes para completar as missões do desafio que exigem um certo número de “summons”. Não gaste tudo de uma vez.

Dicas Gerais para Iniciantes:

Use os anúncios a seu favor: Assista a anúncios na loja para obter ouro e gemas de graça. É a forma mais eficiente de progredir sem gastar dinheiro.

Não combine todas as suas armas iniciais: Desafios futuros exigirão que você use armas específicas, como a “Pistola Dupla”. Mantenha pelo menos uma cópia de cada.

Para milhões de brasileiros que cresceram nos anos 80 e 90, o horário após o almoço era sagrado. Era o momento de ligar a TV na Globo para o ritual diário da “Sessão da Tarde”. Mais do que um simples bloco de filmes, a Sessão da Tarde foi uma instituição cultural, responsável por formar o imaginário cinematográfico de uma geração inteira com uma seleção de filmes que se tornaram clássicos afetivos.

A programação era um desfile de ícones. Aventuras como Os Goonies e Os Aventureiros do Bairro Proibido nos levavam a mundos fantásticos. Comédias adolescentes como Curtindo a Vida Adoidado e Clube dos Cinco nos ensinavam sobre amizade e rebeldia. E ficções científicas como a trilogia De Volta Para o Futuro e Os Caça-Fantasmas explodiam nossa imaginação.  

Esses filmes não eram apenas assistidos; eram vividos e revividos a cada reprise, tornando-se parte de uma memória coletiva. As falas eram decoradas, as cenas imitadas e os personagens se tornavam amigos distantes. Até hoje, a busca por “como está o elenco de Os Goonies?” ou “curiosidades de Curtindo a Vida Adoidado mostra que a magia da Sessão da Tarde continua viva, um portal para uma época mais simples e cheia de descobertas.  

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Para a maioria do mundo, a guerra dos consoles dos anos 80 e 90 foi uma batalha de dois lados: o Super Mario da Nintendo contra o Sonic da Sega. Mas no Brasil, a história foi diferente. Aqui, um console que foi ofuscado globalmente não apenas sobreviveu, mas reinou supremo por anos, gravando seu nome na memória de uma geração. Esse fenômeno tem um nome: Tectoy. Esta é a história de como uma empresa brasileira, com marketing genial e uma profunda compreensão do seu público, fez do Master System o console mais amado do país.

O Cenário: Uma Oportunidade no Mercado Brasileiro

No final dos anos 80, o mercado brasileiro de eletrônicos era um território complexo, marcado por reservas de mercado e alta tributação para produtos importados. Foi nesse cenário que a Tectoy, fundada em 1987, viu uma oportunidade. A empresa garantiu os direitos de representar a Sega no Brasil, trazendo oficialmente o Master System para competir em um mercado faminto por novidades. Enquanto a Nintendo demorou a estabelecer uma presença oficial, a Tectoy agiu rápido e de forma decisiva.  

Marketing que Falava a Língua do Povo

O grande trunfo da Tectoy não foi apenas a distribuição, mas a comunicação. A empresa investiu pesado em estratégias de marketing que se conectavam diretamente com o jovem brasileiro. Comerciais de TV icônicos com slogans como “Não tem pra ninguém!” criaram um apelo massivo. Além disso, a Tectoy lançou o programa diário “Master Dicas” na Rede Globo, um espaço crucial que oferecia dicas e segredos de jogos em uma era pré-internet, transformando a empresa em uma fonte de autoridade e confiança para os jogadores.  

A Nacionalização dos Clássicos

Talvez a estratégia mais brilhante da Tectoy tenha sido a localização de conteúdo. A empresa não se limitou a vender os jogos como vinham do exterior; ela os adaptou para a cultura brasileira. O exemplo mais famoso é Mônica no Castelo do Dragão, uma adaptação do jogo Wonder Boy in Monster Land com os personagens de Mauricio de Sousa. A Tectoy também traduziu jogos e manuais para o português, tornando-os muito mais acessíveis. Essa atenção aos detalhes fez com que os brasileiros sentissem que o Master System era, de fato, um produto “deles”. A empresa também esteve por trás de franquias como Zillion e de clássicos como Casino Games, que se tornaram parte do catálogo afetivo do console no país.  

Um Legado Incomparável

O resultado dessa estratégia foi um domínio de mercado sem precedentes. Em seu auge, o Master System chegou a deter 85% do mercado de consoles no Brasil, um feito que não se repetiu em nenhum outro lugar do mundo. O console continuou a ser fabricado e vendido no país por décadas, muito depois de ter sido descontinuado no resto do planeta, com novas versões e pacotes de jogos sendo lançados até os anos 2010.  

A história da Tectoy e do Master System é mais do que uma curiosidade de mercado; é um estudo de caso sobre como entender e respeitar o consumidor local pode levar a um sucesso extraordinário. Para milhões de brasileiros, o ritual de assoprar um cartucho 1 e ligar o Master System não era apenas sobre jogar videogame — era sobre participar de um fenômeno cultural genuinamente brasileiro.

A década de 1990 no Brasil foi o campo de batalha para uma das rivalidades mais icônicas da cultura pop: a guerra dos consoles de 16-bits. De um lado, a Sega, representada com maestria pela Tectoy, com seu arrojado Mega Drive. Do outro, a Nintendo, que chegou oficialmente em 1993 através da Playtronic , com o poderoso Super Nintendo. Essa não foi apenas uma disputa de mercado; foi uma guerra que dividiu pátios de escola, gerou debates acalorados e definiu uma geração de jogadores.  

O Mega Drive chegou primeiro, em 1990, e surfou na onda do sucesso que a Tectoy já havia construído com o Master System. Com uma biblioteca de jogos que exalava uma atitude “radical”, como Sonic the Hedgehog, Streets of Rage e Mortal Kombat com seu sangue liberado (via código), o console da Sega conquistou uma legião de fãs que valorizavam a velocidade e a ação.  

A resposta da Nintendo, o Super Nintendo (SNES), chegou depois, mas com argumentos técnicos de peso. Suas capacidades gráficas e sonoras superiores permitiram a criação de mundos mais ricos e detalhados, vistos em clássicos como Super Mario World, The Legend of Zelda: A Link to the Past e Donkey Kong Country, com seus gráficos pré-renderizados que pareciam de outra geração. A rivalidade era alimentada mensalmente pelas páginas de revistas especializadas, que se tornaram a principal fonte de informação para os fãs.  

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Se a Sessão da Tarde nos apresentou a Hollywood, foi uma emissora em particular que abriu as portas do Brasil para o Japão: a Rede Manchete. Nos anos 80 e 90, a emissora se tornou o epicentro de um fenômeno cultural que apresentou os animes e tokusatsus para uma geração de crianças e adolescentes, criando uma legião de fãs apaixonados que perdura até hoje.

Se a Sessão da Tarde nos apresentou a Hollywood, foi uma emissora em particular que abriu as portas do Brasil para o Japão: a Rede Manchete. Nos anos 80 e 90, a emissora se tornou o epicentro de um fenômeno cultural que apresentou os animes e tokusatsus para uma geração de crianças e adolescentes, criando uma legião de fãs apaixonados que perdura até hoje.

O “boom” começou com os tokusatsus, as séries de heróis com efeitos especiais. Jaspion, Changeman e Flashman se tornaram febres nacionais, com seus monstros gigantes, robôs colossais e tramas cheias de ação e drama. O sucesso era tão grande que esses heróis ganharam linhas de brinquedos e até mesmo histórias em quadrinhos produzidas no Brasil.  

Pouco depois, veio a onda dos animes. O marco zero foi Os Cavaleiros do Zodíaco, em 1994. A saga de Seiya e seus amigos em defesa da deusa Atena paralisou o país, com uma história complexa, personagens cativantes e uma dublagem icônica que é lembrada com carinho. Na esteira de seu sucesso, vieram outros clássicos como Yu Yu Hakusho, Shurato e Samurai Warriors, consolidando a TV Manchete como o lar da animação japonesa no Brasil. Outras emissoras também tiveram seu papel, com a Globo trazendo fenômenos como Dragon Ball Z e Digimon , mas o legado da Manchete permanece inigualável.  

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Antes da internet banda larga, o acesso à informação e ao entretenimento visual vinha em papel, nas páginas de revistas em quadrinhos e publicações especializadas que coloriam as bancas de jornal. Nos anos 80 e 90, o Brasil viveu uma era de ouro nesse quesito, com uma produção vibrante que ia do humor underground aos guias de games.

O quadrinho nacional floresceu com o humor ácido e crítico de mestres como Laerte, Glauco e Angeli, que, em publicações como a revista Chiclete com Banana, criaram personagens inesquecíveis como os Piratas do Tietê e Geraldão. Ao mesmo tempo, o mercado era inundado por quadrinhos baseados em celebridades da TV, como Xuxa e Gugu, e até mesmo versões brasileiras de heróis de tokusatsu como Jaspion, com roteiros e desenhos feitos aqui.  

Para os fãs de games e animes, as revistas informativas eram a verdadeira internet da época. Publicações como Ação Games, Super Game Power e, principalmente, a Revista Herói, eram guias indispensáveis. Elas traziam detonados, segredos, pôsteres e as primeiras notícias sobre os universos que tanto amávamos. Ter uma pilha dessas revistas no quarto era um sinal de status e uma fonte inesgotável de conhecimento e admiração.  

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