Antes da internet banda larga, o acesso à informação e ao entretenimento visual vinha em papel, nas páginas de revistas em quadrinhos e publicações especializadas que coloriam as bancas de jornal. Nos anos 80 e 90, o Brasil viveu uma era de ouro nesse quesito, com uma produção vibrante que ia do humor underground aos guias de games.

O quadrinho nacional floresceu com o humor ácido e crítico de mestres como Laerte, Glauco e Angeli, que, em publicações como a revista Chiclete com Banana, criaram personagens inesquecíveis como os Piratas do Tietê e Geraldão. Ao mesmo tempo, o mercado era inundado por quadrinhos baseados em celebridades da TV, como Xuxa e Gugu, e até mesmo versões brasileiras de heróis de tokusatsu como Jaspion, com roteiros e desenhos feitos aqui.  

Para os fãs de games e animes, as revistas informativas eram a verdadeira internet da época. Publicações como Ação Games, Super Game Power e, principalmente, a Revista Herói, eram guias indispensáveis. Elas traziam detonados, segredos, pôsteres e as primeiras notícias sobre os universos que tanto amávamos. Ter uma pilha dessas revistas no quarto era um sinal de status e uma fonte inesgotável de conhecimento e admiração.  

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